Quem conta um conto... (ver convite)

Nossa Oficina na Zona Oeste















No meio do caminho havia uma pérola. Duas. Três.

Quais as histórias que a gente enterra no peito e se engasga na hora de contar? Que tempo é esse que nos inviabiliza pro outro?












Escutar histórias da Dona Mariquinha, avó de Vera, que fazia pudins mágicos roubados pelas netas; escutar o constrangimento daquela que se borrou de vontade no meio da rua e sentiu o cheiro que ninguém sentiu; saber da tia que teve o noivo enforcado e quebrou a costela da vizinha com um paralelepípedo; a ligação pra Machado de Assis e a ida ao livro de contos para paralelepipedar, a história contada de um jeito confuso, mas que nasceu numa festa de São João e teve a lua como personagem central.




Documentar o que ninguém pergunta mais é o que faz o baile acontecer numa sala acolhedora iluminada pela lâmpada incandescente do afeto de agorinha.