Recepção teatral e o veto ao modernismo na obra de Oswald de Andrade

Oficina compartilhada na ZO

Aconteceu no espaço Pyndorama a palestra que pretendia proporcionar estudos teóricos e reflexão de comum interesse para os dois grupos de teatro, além de fortificar laços e proporcionar maior pensamento teatral para as produções na cidade de São Paulo. Os presentes eram os integrantes de ambos os grupos.



Giuliana Simões falou sobre história do teatro, porem com a perspectiva dos fracassados, conhecemos a história pelos vitoriosos e assim é no teatro também, os grandes textos, os sucessos de bilheteria, as grandes cias. do passado, entretanto desconhecemos o que foi tentado e não efetivado, ou melhor, efetivado, mas não nas graças do público a ponto de ser encenado, criticado, bem criticado e registrado.

Quando uma obra não é bem aceita pela platéia em algum tempo histórico, provavelmente é porque ela entra em confronto com o que Jauus nomeia por Horizonte de expectativa. Significa dizer a respeito de um padrão esperado e cultivado no tempo histórico em questão e pela classe dominante.

Mesmo na recusa a idéia é que o objeto artístico saia da experiência privada seja na caixa preta do teatro, seja no museu, seja na música apreciada e vá para a vida pública, retorne para a sociedade pela conscientização do espectador ou pelas novas posturas praticadas por ele ainda que inconscientes.